Nos
meus dias tenho vivido Eclesiastes, capítulo 3, diariamente, várias vezes por
dia.
O
capítulo citado refere-se ao tempo.
Diz
nele que há tempo de pranto e de alegria, tempo de plantar e de colher, e daí
por diante...
Família,
trabalho, igreja, música, família da família...
Ao
amanhecer o sol sorri, trazendo alegria ao coração, dentes amostra. O sabor da
manhã parece tão suave e adocicado, levemente adocicado.
Próximo
ao meio-dia o sol já é mais quente, a cabeça já dói e o estomago já embrulha.
Os esforços parecem meio sem resultado. Paciência ou desistência?
A
meia tarde uma brisa se aproxima, o frescor da tarde, as pessoas se aproximam,
e o ambiente já se alimenta de uma certa “colheita”, plantada há um tempo atrás.
Não
muito tempo depois, infelizmente, as mesmas pessoas que sorriam, já não sorriem
mais, e o que era bonito desfalece em certa amargura.
Ao
cair da tarde, com o aproximar das trevas noturnas, quando se esperava que a
tristeza tomasse conta por total do ambiente, é aí que a grata surpresa se
revela. O fardo parece não pesar tanto sobre os ombros, o que não dava certo
começa a rumar para um próspero fim.
As
risadas parecem ser mais saborosas, e os atritos mais sutis.
Com
o terminar da noite, o corpo já cansado se alegra em repouso, a paz de Deus
parece, enfim, fazer sentido. No ar, somente aquela dúvida de como será o
amanhã? Um dia igual ao de hoje, ou amanhã será diferente?
O
Eclesiastes 3 terá replay?
E
se tiver? Vai ser exatamente igual, ou editado por mãos divinas, ou mesmo pelas
minhas próprias mãos?
Ou,
ainda, será que vai ser tudo diferente?
Só
resta esperar...
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