segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Nunca Eclesiastes 3 me fez tanto sentido...


Nos meus dias tenho vivido Eclesiastes, capítulo 3, diariamente, várias vezes por dia.
O capítulo citado refere-se ao tempo.
Diz nele que há tempo de pranto e de alegria, tempo de plantar e de colher, e daí por diante...
Família, trabalho, igreja, música, família da família...

Ao amanhecer o sol sorri, trazendo alegria ao coração, dentes amostra. O sabor da manhã parece tão suave e adocicado, levemente adocicado.

Próximo ao meio-dia o sol já é mais quente, a cabeça já dói e o estomago já embrulha. Os esforços parecem meio sem resultado. Paciência ou desistência?

A meia tarde uma brisa se aproxima, o frescor da tarde, as pessoas se aproximam, e o ambiente já se alimenta de uma certa “colheita”, plantada  há um tempo atrás.
Não muito tempo depois, infelizmente, as mesmas pessoas que sorriam, já não sorriem mais, e o que era bonito desfalece em certa amargura.

Ao cair da tarde, com o aproximar das trevas noturnas, quando se esperava que a tristeza tomasse conta por total do ambiente, é aí que a grata surpresa se revela. O fardo parece não pesar tanto sobre os ombros, o que não dava certo começa a rumar para um próspero fim.
As risadas parecem ser mais saborosas, e os atritos mais sutis.

Com o terminar da noite, o corpo já cansado se alegra em repouso, a paz de Deus parece, enfim, fazer sentido. No ar, somente aquela dúvida de como será o amanhã? Um dia igual ao de hoje, ou amanhã será diferente?

O Eclesiastes 3 terá replay?
E se tiver? Vai ser exatamente igual, ou editado por mãos divinas, ou mesmo pelas minhas próprias mãos?
Ou, ainda, será que vai ser tudo diferente?


Só resta esperar...

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