quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Lugares mais altos, subir ou vacilar?


É tão difícil ser humano.  É tão difícil ser cristão, porém já foi bem mais, e os cristãos das eras antigas eram tão mais fervorosos que os de hoje.
Será que temos sido cristãos merecedores de sermos chamados filhos de Deus?
Tenho pensado sobre isso todos os dias, de um tempo pra cá, várias vezes por dia.
Será que Deus se alegra em mim? Será que o faço sorrir com minhas atitudes?

Ás vezes eu deixo minha cabeça vagar por lugares mais altos do que normalmente viaja, e lá encontro coisas que chegam, até mesmo, a afligir minha alma, me deixar inquieto e aturdido.
Várias são as perguntas, também as respostas, porém essas, ás vezes não parecem tão claras. Nem as perguntas, muito menos as respostas. É nesse momento que eu me questiono:
- Eu tenho vivido pra quem?
Tenho vivido por quem?
Tenho feito? Deixado de fazer? Ou tenho me omitido em coisas que eu deveria realizar?

Será que as nossas realizações tem sido firmadas no que realmente vale a pena?
Será que aquela pessoa que te olha com raiva conhece o caminho? E se conhece sabe como andar por lá?
Será que o pobre sabe o motivo de o ser? E será que ele tem consciência de como sair de lá, assim como você tem?

Há muito tempo eu tenho me debatido sobre estas questões, e me deparo com meu ego no chão. Sim, nesse exato momento, em que me vejo aqui escrevendo e pensando sobre isso, vários morrem; vários dilaceram suas vidas com o propósito de levar salvação e amor ao seu próximo.
Infelizmente temos vivido, cada vez mais, num mundo egoísta, onde tudo é para MIM, tudo sou EU!
Não irei ajuda-lo porque ele me trata mal, porque é pobre e mais tarde virá atrás de mim por causa de dinheiro, porque ele é gay, e com isso ficarei mal falado na comunidade onde vivo; nos lugares onde frequento.
Vida social?
De que me adianta vida social se eu não VIVO o que Jesus ensinou?

E SUCEDEU QUE, ESTANDO ELE EM CASA, À MESA, MUITOS PUBLICANOS E PECADORES VIERAM E TOMARAM LUGARES COM JESUS E SEUS OS DISCÍPULOS. ORA, VENDO ISTO, OS FARISEUS PERGUNTAVAM AOS DISCÍPULOS: POR QUE COME O VOSSO MESTRE COM OS PUBLICANOS E PECADORES? MAS JESUS, OUVINDO, DISSE: OS SÃOS NÃO PRECISAM DE MÉDICO, E SIM OS DOENTES. IDE, PORÉM, E APRENDEI O QUE SIGNIFICA:
MISERICÓRDIA QUERO E NÃO HOLOCAUSTOS.” MT 9: 10-13

Eu tenho feito isso?
Tenho tido misericórdia daqueles com quem tenho me irado, com aqueles que abro a boca, proferindo que odeio?
Pensemos...
Jesus nos ensinou várias vezes, por intermédio da sua palavra que não devemos olhar para quem pregamos, mas sim, pregarmos em todo tempo, sem cessar!

“EVANGELIZE SEMPRE, SE NECESSÁRIO USE PALAVRAS. MACHADO DE ASSIS”

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Nunca Eclesiastes 3 me fez tanto sentido...


Nos meus dias tenho vivido Eclesiastes, capítulo 3, diariamente, várias vezes por dia.
O capítulo citado refere-se ao tempo.
Diz nele que há tempo de pranto e de alegria, tempo de plantar e de colher, e daí por diante...
Família, trabalho, igreja, música, família da família...

Ao amanhecer o sol sorri, trazendo alegria ao coração, dentes amostra. O sabor da manhã parece tão suave e adocicado, levemente adocicado.

Próximo ao meio-dia o sol já é mais quente, a cabeça já dói e o estomago já embrulha. Os esforços parecem meio sem resultado. Paciência ou desistência?

A meia tarde uma brisa se aproxima, o frescor da tarde, as pessoas se aproximam, e o ambiente já se alimenta de uma certa “colheita”, plantada  há um tempo atrás.
Não muito tempo depois, infelizmente, as mesmas pessoas que sorriam, já não sorriem mais, e o que era bonito desfalece em certa amargura.

Ao cair da tarde, com o aproximar das trevas noturnas, quando se esperava que a tristeza tomasse conta por total do ambiente, é aí que a grata surpresa se revela. O fardo parece não pesar tanto sobre os ombros, o que não dava certo começa a rumar para um próspero fim.
As risadas parecem ser mais saborosas, e os atritos mais sutis.

Com o terminar da noite, o corpo já cansado se alegra em repouso, a paz de Deus parece, enfim, fazer sentido. No ar, somente aquela dúvida de como será o amanhã? Um dia igual ao de hoje, ou amanhã será diferente?

O Eclesiastes 3 terá replay?
E se tiver? Vai ser exatamente igual, ou editado por mãos divinas, ou mesmo pelas minhas próprias mãos?
Ou, ainda, será que vai ser tudo diferente?


Só resta esperar...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Palavras ao vento


Há meses penso em escrever;
Há meses amigos me tentam a escrever.
Mas escrever sobre o que? Pergunto-me.

Sim, o mais natural é que eu citasse um versículo de efeito, ou mesmo montasse uma frase bem elaborada e relacionada a um versículo bíblico interessante, já que cristão como sou, devo falar sobre a vida que vivo, sobre o Deus que sirvo, porém a pergunta que me faço nesse dia é:

Eu quero que as pessoas me ouçam?
Quero que as pessoas fitem seus olhos em mim?
Qual o verdadeiro motivo de escrever?

Poderia colocar como um belíssimo motivo a língua maravilhosa e complexa, que nós brasileiros temos o prazer de falar e escrever. Sim, esse seria um motivo bem legal pra se escrever. A mistura de palavras simples ou compostas que nosso vocabulário nos permite. Isso, escrever porque é bonito permitir que nossa mente viaje entre as palavras, entre as frases sem sentido, escritas até aqui. Pelo simples motivo de que tais palavras possam soar bonito, e minha mente saúda minha loucura de aprendiz de escritor, ou melhor, ajudante de aprendiz de escritor. Seria interessante dizer-lhes que a vontade de escrever me brotou há tempos, mas na grande maioria das vezes a falta de ter o que colocar no papel me impede de expressar o que tenho na “caixa de máquinas”, então estou eu aqui, dando vida, quase que própria aos meus dedos, e coisas sem sentido estão brotando, simplesmente pelo anseio de escrever.

Não sei bem se o intuito disso tudo é mostrar algo para as pessoas, mesmo que sem importância alguma, ou simplesmente pela grande vontade de me expressar sem medo, sem restrições, e dar liberdade às minhas ideias, mesmo que isso possa não acrescentar nada a vida de ninguém, apenas para suprir a vontade de pôr algumas palavras insanas e débeis no papel.
Esse sou eu, um homem longe, ainda, da perfeição, bem mais próximo da imperfeição eu diria. Se algo de bom há em mim, isso devo a Deus, que pelo seu filho Jesus me deu vida, pra que pudesse eu, apenas me desafogar em palavras, pois como humano fraco que sou, não tenho, por mim mesmo, muita coisa de relevância maior a dizer, a não ser que sem Jesus é impossível viver, pode-se tentar, mas com certeza irá o homem se frustrar, como tantos que temos vistos. Nós mesmos, em muitas vezes nos temos deixado viver sem o filho de Deus na direção, e temos amargado nossos próprios insucessos, quase que diariamente.

Senhor, com todas essas palavras bagunçadas nessa tela de computador, com tantas frases sem sentido, a única coisa que tenho a dizer é: Nada sou sem ti, e usa-me, homem, fraco que sou, cheio de defeitos, mas que por ser homem, assim mesmo tu me queres usar, então seja feita sua vontade, amém!

Meu querido leitor, mesmo que você não tenha entendido bem o sentido de todas as palavras, ainda que esteja se perguntando qual o propósito desse texto, sem começo, sem fim e sem meio, todo fora de ordem e contexto, sempre pense no fato, de que nada é por acaso, e nas mais inimagináveis coisas Deus pode te usar, apenas deixe que Ele faça o seu trabalho...